Diante da confirmação de um caso de gripe aviária no Rio Grande do Sul, Santa Catarina intensificou suas ações de defesa sanitária para proteger a avicultura local. O estado, que é o segundo maior produtor e exportador de carne de frango do Brasil, busca manter seu status sanitário livre da Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP).
A Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária (SAR), em parceria com a Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc), ampliou as medidas de biosseguridade nas propriedades avícolas. Entre as ações estão:
Reforço na vigilância ativa de aves domésticas e silvestres, especialmente durante o período de migração de aves que vai de novembro a abril.
Restrições temporárias ao acesso de aves criadas livres ao ambiente externo, visando evitar contato com aves migratórias que possam ser portadoras do vírus.
Suspensão de eventos que envolvam aglomeração de aves, como feiras e exposições, conforme a Portaria MAPA nº 587, que declara estado de emergência zoossanitária no país.
A Cidasc orienta que qualquer suspeita de influenza aviária seja comunicada imediatamente. Sinais clínicos como mortalidade súbita, sintomas respiratórios ou neurológicos em aves devem ser reportados através do sistema e-Sisbravet ou pelo telefone 0800 643 9300.
Santa Catarina mantém um sistema de defesa agropecuária reconhecido nacional e internacionalmente. O trabalho conjunto entre governo e setor produtivo é fundamental para preservar a sanidade do plantel avícola e garantir a continuidade das exportações.
Conclusão
A intensificação das medidas de biosseguridade em Santa Catarina reflete o compromisso do estado em proteger sua avicultura frente aos riscos da gripe aviária. A colaboração entre autoridades, produtores e a sociedade é essencial para manter a saúde animal e a segurança alimentar.
Nota: Este artigo foi elaborado com base em informações disponíveis até o momento e será atualizado conforme novos detalhes forem divulgados pelas autoridades competentes.